Em 1995, Daniel Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional (IE) ao publicar um livro de mesmo título. Referido por muitos como o “pai da inteligência emocional”, ele, que é doutor em Psicologia pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, classificou a IE como a capacidade que possuímos para identificar nossos próprios sentimentos e os dos outros, permitindo que nos motivemos e controlar nossos sentimentos tanto nas relações inter quanto intrapessoais.
De extrema importância, a IE também afeta o ambiente corporativo: afinal, tanto gestor quanto funcionários estão lidando com situações extremamente complexas que demandam muito de seu emocional. Quando nos deparamos com situações que requerem interpessoalidade, é importante, no papel de líder, saber como se comportar diante dos problemas que podem aparecer no meio do caminho.
Como o conceito de inteligência emocional se baseia em habilidades comportamentais, há alguns pilares essenciais para fazê-lo funcionar listados abaixo. Além disso, segui-los é de suma importância para podermos nos desenvolver como indivíduos em uma sociedade.
Capacidade fundamental para os líderes entenderem e reconhecerem seus próprios sentimentos e reações diante das situações. Isso inclui diferenciar suas emoções do contexto e das necessidades da equipe, evitando respostas impulsivas e contraproducentes.
Envolve a habilidade de adotar estratégias que gerenciem de forma eficaz as próprias emoções e as da equipe. Os líderes devem controlar suas reações emocionais, mesmo em situações desafiadoras, para oferecer feedback construtivo e promover um ambiente de trabalho saudável.
Essencial na liderança para compreender sentimentos e perspectivas dos membros da equipe. Ao se colocar no lugar dos colaboradores, os líderes podem adotar estratégias que promovam a satisfação mútua e fortaleçam as relações interpessoais.
Capacita os líderes a motivarem e engajarem a equipe em direção aos objetivos comuns. Eles podem mobilizar os sentimentos e emoções dos colaboradores, ajudando-os a enfrentar desafios e alcançar seu máximo potencial.
Expressão prática da inteligência emocional na liderança. Isso inclui a capacidade de oferecer feedback construtivo, comunicar de forma assertiva, não violenta e empática e liderar com compaixão, promovendo um ambiente colaborativo e produtivo.
Reconhecer e tratar as vulnerabilidades de forma sensível é essencial, ainda mais quando a empresa passa por momentos de dificuldade e instabilidades. Quando um líder demonstra preocupação com as necessidades de sua equipe, ele é capaz de criar relações de confiança baseadas na reciprocidade, incentivando o comprometimento do time como um todo.
Investir no desenvolvimento da inteligência emocional é prioritário para os gestores. Essa competência não só fortalece seu vínculo com a equipe, mas também contribui para a criação de um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.
A seguir, estão os principais benefícios da inteligência emocional na gestão de equipes:
Por Mara Leme Martins
PhD. Vice Presidente do BNI Brasil – Business Network International – organização de networking.
Me acompanhe nas Redes Sociais!
Copyright © 2024 Mara Leme Martins, PhD. – Site By Linkup